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quinta-feira, 27 de maio de 2010

O café....

Esse espaço fui gentilmente cedido e esses expoentes da musica conteporanea!

Parabens pelo impreterivel sucesso " Atleta e treinador" Parabéns!!!





Era uma bela tarde de domingo, estávamos entre 5 pessoas e ½, e como que, para ser surpreendido:


Depois do almoço fomos a um café...



/primeira pausa/

Um local de muito requinte( gay) onde as pessoas na sua esmagadora maioria tinhas extrema finesse (boiolisse), e éramos constantemente enchuveirados por pétalas de rosa. Contrastando com todo o requinte e a finésse do local(pura boiolisse) havia o SERJÃO que segundo os nativos , ele estava diferente; talvez alguém dera algo para ele beber; em constantes murmúrios se ouvia:

 
“ O SERJÃO não é assim, o que houve com ele?”

/fim da primeira pausa/

O local esse, era um ambiente completamente estranho, as mesas tinham “toalhinhas tricotadas” sei lá, acredito piamente que deve ter sido feitas pela avó daquelas pessoas que trabalhavam ali, inclusive tenho certeza que todos foram criados por ela.

O café tinham varias regras subliminares, não podia falar, não podia sorrir, tinha que ter cara de pastel frio...

Sem pestanejar uma garçom trouxe um cardápio e fez a seguinte pergunta:

- O que vocês gostariam de pedir “queridos”.



/segunda pausa/

Eu acho estranho sei lá, apesar de parecer ter sido dito para os clientes se sentirem a vontade, eu me senti desconfortável ao ser chamado por um ser necessariamente do sexo masculino(o que na pratica talvez não signifique nada) de “querido...”

/fim da segunda pausa/


Eu olhei pro cara, e como em qualquer outra cafeteria/café e fiz com orgulho o meu pedido:


- “um café expresso”

/ juro que eu queria o da Rodoviária que é meio litro por R$0,50/


As pessoas na mesa... aquela com a “toalhinha feita pela avó que criou aquelas pessoas que trabalham em cafés”, estavam escolhendo uma bebida. Vinhos cafés coisas do tipo, porem alguém entre os tantos da mesa... exatamente! a da toalhinha; se preparou para fazer uma sugestão...

Então durante alguns segundos a cena se transformou:

O Sol batia no lado oposto dos olhos de quem se preparava para fazer o pedido , um leve brisa veio e soprou com suavidade seus cabelos fazendo um leve balanço e então, meio de soslaio, veio a frase:

- Vamos pedir uma “espumante”...

Me olharam...

E perguntaram:

- Tu queres?

Eu pensei:

/ Bá!!!( abreviação de Barbaridade) esse lugar GLS, nessa mesa de toalhinha feita pela avó que criou essas pessoas, imagina o quão gay será essa tal de “espumante”./

Eu até estava com uma leve vontade de beber. Mas mantive firme na minha escolha:

-Não, não, só o café.

O garçom voltou, para atender nós, “os queridos”!

Fiz o meu pedido.

- Café expresso!

E ouvi o outro pedido:

-Vamos querer uma espumante:

O garçom faz mais um questionamento:

-Branca ou rose?

E de todas as respostas, tinha uma que eu temia e com a presença do Murphy não poderia ser diferente:

- Rose!

/Ela disse e todos concordaram/

PQP.( tomara que o café valha a apena).


/Terceira pausa/

O nosso representante ½ que não, não era um anão gay! (o que não seria um espanto) era uma criança e crianças não podem ir em cafés, porque lá não pode mexer nem os braços nem as pernas e não se pode também emitir sons, deve-se ficar sentado em silêncio e de preferência acompanhar as expressões neutras faciais(o pastel frio!), como os demais.

Vislumbre:

(dialogo - inteiros versus ½ )



- Pare com isso Representante ½.

-Onde já se viu!!!

/ Diz a mãe com ternura.../

-O que?

/Pergunta o pai, adocicadamente curioso./

-O representante ½ esta mexendo os braços e as pernas!!! Alem de estar emitindo sons!!!

/Diz a mãe com um belo sorriso./

-Onde já se viu!!!

/Murmura o pai!/

-Pare agora de mexer os braços e as pernas, se não vai pro castigo!!!

/Complementa a mãe!/

/ fim da terceira pausa/


Quando estávamos já a vontade no bar para tetraplégicos, digo café... veio o garçom:

Com taças com morangos na borda (que fez alguns até pensarem... O que vou fazer com o meu nariz? como beber nesse copo com esse morango na borda?)mais uma cremeira que pelo local deveria se chamar de: “strawberry ice” um baldinho rodado de pétalas de rosas, aliás tudo lá tinha pétalas de rosa!

E o meu café?

Meu café tinha um pires cheio de pétalas de rosa. E o dono do café, passeava com um bandeja de garçom cheio de pétalas de rosa jogando na cabeça das pessoas.( isso me irritava) mas não era qualquer jogada de petalas de rosa na cabeça da pessoas, Ele (criado pela avó; exatamente! aquela que fez as toalhinhas) arremeçava a rosas como se fizesse um passe de balé...

Eu estava completamente deslocado, pensando em uma cerveja gelada, uma mesa de sinuca, algumas vagabundas, um boteco sujo com cheiro de gordura e nada absolutamente nada naquele lugar me era aconchegante ou familiar ou me fizesse sentir em casa, até eu ir ao banheiro.

99.9% do banheiro era tão hostil pra mim quanto o resto todo do “café” um dos integrantes teve pena de cagar no banheiro, e foi cagar em outro lugar, por “pena” imagine.

Eu fui visitar o banheiro, tinha muitos itens trazidos pelos “criados pela avó” cremes, sabonetes, pantufas, “tapetinhos” feitos ,tenho certeza! que a mão! pela avó que também faz “toalhinhas” e que criou aqueles que trabalham nos cafés.

Já no banheiro quando eu fui fechar a porta é que tive o meu momento mais hospitaleiro, que fez com que eu me sentisse em casa que me remeteu aos piores botecos da cidade e que matematicamente representa 0,01% da não hostilidade:

o “trinco”da porta era uma “tramela”

Industrializada claro, aquelas pequenas de metal. Mas não deixava de ser uma tramela!

Foi o único momento em que me senti a vontade:

Quando fechei e abri a porta do banheiro.

Na despedida após termos saído do café cometi um erro gravíssimo.

Eu disse:

- Gostei da cafeteria!

/Café, cafeteria não importa a conceituazaçao pra mim sinceramente é a mesma coisa, afinal tem café/

Porem alguém entre os 4 e ½ chamou a minha atenção, dizendo primeiro com voz turra e desprezível, depois com um tom meigo e levemente adocicado...

- Não é um cafeteria!!! ( primeiro tom de voz)

- É um café( segundo tom de voz). Ouvi e calei-me apenas dizendo que:


Eu bebi um café... era uma cafeteria, e não satisfeito com a minha desrrequintada ignorância fui a traz das definições:



Café ->Um café é um estabelecimento que partilha certas características com os bares e com os restaurantes. Como o nome indica, os cafés dedicam-se a servir café, chá e outras bebidas, bem como refeições rapidas. Em termos de comida, as escolhas podem ir da pastelaria às sanduíches e aos pratos combinados.



Cafeteria ->Cafeteria é o estabelecimento especializado em servir café, embora possa servir como complemento outros alimentos.

Apos eu ler as definiçoes que encontrei, finalmente descobri a monstruosa e horrenda diferença entre um café e uma cafeteria que é:



NENHUMA! a nao ser a maneira que utilizamos as palavras para descreve-lo, se nao vejamos:

Vamos recaptular as definiçoes:

Sobre o café:

“Um café é um estabelecimento que partilha certas características com os bares e com os restaurantes. Como o nome indica, os cafés dedicam-se a servir café, chá e outras bebidas, bem como refeições rapidas. Em termos de comida, as escolhas podem ir da pastelaria às sanduíches e aos pratos combinados.”

Se EU fosse resumir o que é um café eu diria:

“É o estabelecimento especializado em servir café, embora possa servir como complemento outros alimentos(isso inclui outras bebidas).”



Acho que a diferença radical entre eles é o sexo e o fato de que o café é um ambiente administrado e servido por pessoas que foram criados pela avó, diferente da cafeteria.


Para exemplificar e facilitar o entendimento seria mais ou menos assim!


/Na cafeteria você diz: /

“ Vai tomar no cú!!!”

/No café voce diz:/

“Senhor, por obeséquio , dirija-se a ingerir pelo anûs. Obrigado.”

/Ou ainda:/

“Cala a boca seu filha da puta!!!”

/Já no café:/

“Poderias por favor silenciar suas cordas vocais, oh senhor.. amaternado por uma messalida.”

/Melhor:/

“Vai te fuder, enfie essas moedas no olho do teu cú!!”

/E no café:/

“Meu caro, vá copular consigo e aproveite para introduzir com suavidez esses valores monetarios no seu orificio ocular anal.”


Entao é isso!!!

Mas valeu a experiência e rendeu a estoria.